Marketing Digital

Você faz marketing de permissão ou de intromissão?

É impressionante como as ferramentas digitais dão possibilidades para dois cenários opostos: realizar uma comunicação mais personalizada e humana ou encher o consumidor de ofertas. Explico: o conceito de Seith Godin, marketing de permissão, cunhado no livro de mesmo nome, diz respeito ao pedido claro para o consumidor de enviar-lhe mensagens em vez de interrompê-lo a exemplo do que acontece com os comerciais de TV, em revistas, jornais, rádio, entre outros.

Na prática, é o seguinte: navego por um site e deixo em um formulário meus dados em troca de um material como e-book. Daí em diante começo a receber e-mails nos quais há um link em que posso cancelar o recebimento a qualquer momento. E essa sequência de e-mail pode ser personalizada de acordo com os material que baixei e textos que li. Bacana, né? As chances de eu receber informações que me interessam aumentam.

Com o WhatsApp muita gente começou a mandar mensagens em massa pelas listas de transmissão também. Até recebo, com regularidade, sem me incomodar, informações relevantes. Para esses dei permissão, me mandaram uma mensagem antes perguntando se eu gostaria de ser incluída. Só que algumas empresas têm usado o WhatsApp de maneira intrusiva, transformando-o no novo spam. Chegam mensagens de onde às vezes nunca comprei. No e-mail acontece a mesma coisa, há mais tempo até.

Até nas redes sociais a intromissão acontece. Muitos vendedores e marketeiros têm enviado informações publicitárias sem permissão com frequência, no inbox. Quebram várias regras, a primeira delas é usar o perfil como se fosse fanpage em vez de aproveitarem ferramentas como os anúncios, que não se enquadram exatamente no marketing de permissão, mas aproxima o anunciante da persona.

Como dito no livro Marketing de Gentileza, já citado aqui, as pessoas se esquecem do básico, de que as regras de boas maneiras também cabem no mundo digital.

Use as redes sociais com moderação para seu marketing pessoal

Outra analogia que ilustra bem ao discutir o marketing de intromissão é o uso das redes sociais. Algumas páginas ou perfis do Instagram flodam (publicam em excesso) a minha timeline que me sinto invadida. São marcas que não descobriram qual a frequência ideal, nem pouco a ponto de ser esquecida, nem muito de forma que incomode. Isso também acontece com pessoas, o que causa um impacto negativo no marketing pessoal.

É claro que os internautas mais antenados sabem quais são os recursos para levar para longe quem faz marketing de intromissão, um unfollow, silenciar a pessoa sem que ela nem note e até denunciar publicações.

Para não cair nessa, estude bem o perfil do seu público, faça testes e tenha bom senso!

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