Há alguns dias venho pensando muito sobre empreender e como isso está se tornando um caos na era da internet fácil, muitas vezes causado por pessoas despreparadas ou mau orientadas e até mesmo por aqueles com um ego do tamanho do mundo. Sim, o seu ego pode ser responsável pelo fracasso do seu negócio.
O ego seja ele pequeno ou grande, controlado ou desmedido, a verdade é, que ele existe em todas as pessoas do planeta. E no mundo dos negócios pode se tornar um grande vilão, pois ele turva a visão do empreendedor, e dificulta seus passos futuros ou muitas vezes desvia completamente o caminho ao qual o negócio pertence, fecha sua mente para opiniões e novidades.
Existem alguns estudos que apontam 3 tipos de empreendedores pelo menos, os bem-sucedidos, os mau-sucedidos e o novo empreendedor. Cada tipo sofre com o ego à sua maneira, mas os tipos mau-sucedido e novo empreendedor são os que mais sofrem. O primeiro por sempre achar que “da próxima vez vai dar certo” e o segundo “por achar que inventou a roda”.
Ao trazer tais conceitos para o mundo digital, existem algumas implicações mais sérias e desastrosas. A promessa de sucesso fácil, causada por negócios já consolidados na internet, é um grande anzol para estes dois tipos de empresários. Este sucesso fácil aliado ao ego de mentes despreparados é uma receita certa de fracasso.
Cuidado, o caminho das pedras requer planejamento, investimento, trabalho duro e o mais importante, uma mente aberta a ponderar opiniões e sugestões.
Já presenciei casos de pessoas com um certo nível de fama off-line enveredarem por negócios digitais e acharem que sua fama seria suficiente para que o negócio se tornasse sucesso absoluto, em parte era o ego em ação. Como todos já sabemos um bom posicionamento on-line requer autoridade, e autoridade requer tempo, e para uma pessoa que abriu um site/negócio ontem para a internet ela não é ninguém, a menos que seja alguém realmente famoso, muito – exemplo: Sílvio Santos. Outro exemplo muito comum é quando o empreendedor dá atenção apenas aos números, pageviews, sessões entre outros, André Siqueira deu o nome a isso de métrica da vaidade em um artigo da Resultados digitais.
3 Bônus: algumas dicas para….bla bla bla
Cuidados com os pitaqueiros de plantão, principalmente amigos de longa data
Ao mesmo tempo que uma mente de sucesso deve dar atenção as opiniões e sugestões ao seu redor, ela tem que possuir a habilidade de analisar o que pode ser aproveitado e o que é realmente ótimo/bom. Quando estamos pra abrir um negócio o que não falta são amigos, que, como em um passe de mágica se tornam engenheiros, publicitários, vendedores com ideias mirabolantes. Então cuidado, dê preferência para os especialistas.
Enxergue o melhor para sua marca, não para você
Com o ego inflado e a visão turva, o achismo é algo bem comum, assim o termo “eu acho” entra em cena e com peso. Para que um negócio seja sólido, existem etapas a seguir, um bom plano de negócios, uma pesquisa de mercado, um planejamento de comunicação são algumas delas. Tais procedimento irão nortear o empreendedor sobre qual caminho seguir com sua marca.
E por fim, sua marca não é mais sua.
No texto Aceite: sua marca não só sua, Professor de Gestão Estratégica de Mídias Digitais da UEMG, Douglas Ferreira, chama a atenção para o novo modelo de comunicação atual. E como as marcas devem se portar diante dessa realidade. Vale a pena conferir o texto.